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ToggleUm órgão público, independente do porte, apresenta diferentes gastos. Para fazer a gestão financeira municipal, o orçamento da prefeitura deve ser bem aplicado. Mas, definir e organizar esse orçamento não é tarefa fácil.
A falta de planejamento pode comprometer investimentos importantes, mas que nem sempre são elencados como prioritários para as administrações.
Por isso, no post de hoje falaremos um pouco mais sobre o tema e como é possível fazer a gestão financeira municipal, possibilitando investimentos em diferentes áreas – inclusive em iniciativas que modernizam a gestão.
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A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na gestão financeira municipal
Conforme definições do Ministério do Planejamento, a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades da administração pública.
Ela inclui as despesas de capital para o exercício financeiro, orienta a elaboração da lei do orçamento anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
No contexto municipal, a LDO permite a sinergia do orçamento anual (investimentos de curto prazo) e do Plano Plurianual (investimentos a médio e longo prazo).
Como ela afeta a adoção de novos projetos?
Como a LDO delimita os gastos e norteia os principais investimentos, é essencial projetar quais serão eles já no momento de sua elaboração. Caso contrário, haverá um entrave para a aprovação da gestão financeira municipal e também da execução dos projetos.
Lembre-se que o gasto em tecnologia para as cidades impacta positivamente a sociedade como um todo e trata-se de um investimento. Portanto, os resultados e a economia podem não ser percebidos tão rapidamente. Isso deve ser considerado no momento de propor o investimento e projetar os possíveis resultados.
Fazendo a gestão financeira municipal: organização do orçamento
Além de considerar os aspectos que citamos acima, é essencial analisar em quanto tempo será possível recuperar o investimento e como o aporte em tecnologia pode ser útil para o dia a dia do servidor e também do cidadão. Dessa forma, você terá mais argumentos para justificá-lo.
É importante salientar que, muitas vezes, não existe uma porcentagem ideal a ser destinada aos projetos de tecnologia. O que irá nortear a decisão é o impacto do investimento e como ele ajudará na economia e na otimização dos processos internos.
Analise se existe verba disponível para o projeto
Antes de tomar qualquer decisão de investimento, é essencial que seja analisado o quanto a sua administração tem em caixa, para que o investimento em questão não seja interpretado como indevido. Projete os gastos e mostre que há uma preocupação também com os demais investimentos públicos.
Elenque as prioridades e equilibre o custo e o benefício
Sabemos que a gestão pública municipal apresenta muitos serviços essenciais e prioritários, que necessitam de um investimento imediato, mas é importante saber também que as iniciativas relacionadas à inovação e avanço das cidades já ganham cada vez mais espaço, sendo parte de projetos de lei nos âmbitos municipal, estadual e federal.
É importante ratificar também que a tecnologia aplicada às cidades pode mudar rotinas das mais diferentes áreas e secretarias – o que melhora a performance dos profissionais que atuam nas administrações e facilita a vida do contribuinte.
Investir em soluções tecnológicas deve ser uma decisão pensada e equilibrada. Nem toda a tecnologia implantada terá um alcance em diferentes áreas ou atingirá positivamente muitas pessoas. Muitas podem, inclusive, ser extremamente caras e onerosas aos cofres públicos. Por isso, analisar o custo e benefício da solução que será adotada é fundamental.
Decida qual a forma de compra/contratação dos serviços
Uma gestão pública municipal eficiente é, acima de tudo, transparente. Portanto, defina qual a melhor maneira de contratar os serviços que deseja e considere o orçamento da prefeitura na hora de estipular a quantia gasta no projeto.
Analise qual a modalidade de licitação mais adequada e que vai ao encontro de suas necessidades, e elaborar o edital.
Solução eficiente e acessível aos órgãos públicos é possível
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